Somos buscadores e
peregrinos. Assim nos sentimos no início do terceiro milênio. Não nascemos para
uma vida sedentária. (...) No mais fundo de nosso ser há fome de amor e
justiça, de liberdade e verdade, sede de contemplação, de beleza e de paz,
ambição de plenitude humana, ânsia pelo lar e pela fraternidade; desejos de
vida e felicidade. (...) Eles explicam nossas maiores satisfações e nossas
desilusões mais amargas, nossos melhores projetos e também nossas mais tenazes
rebeldias” (CELAM: 2005, 13) .
Há algum tempo a mentalidade
mundana tem entrado no seio da Igreja. Seja fundando partido socialista
libertador, seja com movimentos mais progressistas, a verdade é que o sagrado
foi perdendo espaço na mente dos católicos.
Houve uma falsa epifania de
uma pseudo liberdade, e então, nós católicos fomos acostumados ao “tudo pode”, e esquecidos da parte do “nem tudo convém”. Passamos a viver,
então, com um senso distorcido da verdade, que Bento XVI ensinou-nos e chamou
de relativismo moral.
Uma coisa é certa: a Igreja
sempre precisou de pastores! E o jovem, sempre precisou de limites e condução.
É neste contexto que a Igreja alcançou muitos jovens: não os deixando sós. Sem
entrar em discussões teológicas ou filosóficas, durante muito tempo, houve um
padre que inspirou uma multidão de católicos; de jovens católicos! Ainda hoje
cantamos suas músicas; ainda hoje pensamos em muitas coisas boas que ele dizia
e diz! Padre Zezinho tem esse dom! Hoje, com o boom de tantos padres cantores,
ele ficou um pouco escondido, mas não sem sua importância para a história da
juventude católica brasileira.
Eu não sou tão velha assim,
então, não sei como foi, com precisão, padre Zezinho nos anos 70; mas sei o
quanto ele influenciou pessoas que me formaram, e influenciou a mim também!
Hoje, para o tempo no qual
estamos, temos outro padre! Um padre que não esconde a verdade, um padre que
nos consola, que nos conforta, que nos encoraja porque sabe que vivemos uma
guerra! E sabe, como pai que é, que não estamos prontos! Então, com essa
certeza e com profundo amor paterno, ele nos forma, ele nos orienta e nos
ensina com verdadeira vocação para ser o mestre que é. Assim é Padre Paulo
Ricardo. Um pai, um guerreiro valentíssimo, que com sua coragem, nos inspira a
sermos melhores e a lutarmos pela Igreja!
Se padre Zezinho ensinava
com seus discos, com suas músicas, Padre Paulo nos ensina de acordo com o tempo
no qual vivemos, de acordo com a tecnologia que temos: a internet.
Em suas aulas, muito já aprendemos
sobre a história da Igreja, sobre a Sagrada Tradição, sobre o que dizem os
Papas, porque, sim, Padre Paulo só nos ensina repetindo o que a Santa Igreja
Católica ensina e nada mais.
. E então, num esplendor de beleza, surge uma
luz: a juventude católica parece ressurgir para a tradição, para os santos,
para os doutores da Igreja. E aquilo que parecia perdido, encontra novo vigor no coração da gente jovem.
A juventude que havia
perdido a esperança na Igreja, a reencontra nas palavras desse GIGANTE pastor,
e então, como que em mágica, os jovens começam a se reunir, a formar grupos de
estudo, todos influenciados pela conduta retíssima e orante do Padre de batina!
Com esse padre, aprendemos
que durante muito tempo nós deixamos a Igreja abandonada. Não rezamos nem
atuamos como verdadeiros católicos diante dos acontecimentos, diante dos
momentos em que precisávamos estar de pé. Com esse padre, aprendemos que
deixamos a política para pessoas malvadas e maldosas que, inclusive dentro da
própria Igreja, tiraram a sacralidade e a dignidade do homem, transformando-o
num “ser atuante”, mas não espiritual.
A política tornou-se algo
proibido para os católicos, e então, fomos obrigados a aceitar que ou
deveríamos ser ou um libertador radical ou uma ovelhinha de missa.
Mas Padre Paulo nos ensinou
a história, e pudemos ver qual nosso papel diante de tudo isso. Ensinou-nos
mais: não se faz política de fato, se não se busca a verdade, se não se tem uma
vida de oração e renúncia. Padre Paulo ensinou-nos mais que política:
ensina-nos, todos os dias, a rezar, a entregar por amor a Deus e à Igreja.
Diante dos recentes
acontecimentos no cenário político brasileiro, Padre Paulo tem-se comportado
como um verdadeiro cidadão que não tem medo de usar sua voz, sua imagem para garantir
o bem comum.
O Brasil, queridos irmãos,
está prestes a ser invadido por uma lei maldita, sorrateira que visa à
liberação do aborto. Tal lei não vem explícita, mas vem escrita com uma
elegância tão astuta na sua linguagem, que pode e tem enganado a muitas pessoas
de boa vontade.
E exatamente aí entra nosso
grande Arauto, que na aula de hoje, fez um excelente levantamento histórico a
respeito da lei de 1991, que entrou em vigor durante a administração da
prefeita Luiza Erundina, na cidade de São Paulo, e que, a partir daí, sofreu
uma notável evolução e que chega, hoje, como o PLC 03/2013, que, de maneira
traiçoeira e maldosa, traz em suas linhas sujas, a ampliação do conceito de
violência sexual à mulher. Tal alargamento desse conceito dá total direito à
mulher que quer fazer um aborto fazê-lo a qualquer hora alegando que foi vítima
de relação sexual não consentida.
A postura que padre Paulo
assume é uma postura de pastor, sim, mas é também uma postura de cidadão. E
diante dessa coragem do Padre, qual deveria ser a nossa postura, jovens filhos
que admiram e amam o pai? Unirmo-nos a ele, e com ele lutar.
E se tem algo que aprendemos
com Padre Paulo é que nossa luta não é contra pessoas; nós lutamos contra
forças que nos impedem de enxergar o céu!
A aula de hoje foi sobre
como devemos nos posicionar diante do PLC 03/2013. Ora, se o projeto de lei
amplia o conceito de violência sexual, introduz, portanto, o mal do aborto em
nosso meio.
E como cristãos atuantes que
agora somos, e seguindo o disse Francisco, Santíssimo Papa Gloriosamente
Reinante, envolvemo-nos totalmente na política de nosso país, porque ela tem, a
todo custo, tentado implantar uma cultura de morte entre nós, que nos tem
querido fazer prisioneiros de um sistema sujo e anticatólico.
.jpg)
É assim que Padre Paulo tem
formado seus numerosos filhos: obedientes à Santa Igreja, fiéis aos
mandamentos, engajados na política de maneira que ela sirva ao próximo
verdadeiramente, e apaixonados por Nosso Senhor!
Vida longa ao Padre Paulo
Ricardo!
Que a Virgem da Defesa com
ele esteja em todos os momentos!
Padre, querido, nós somos
felizes e orgulhosos por tê-lo conosco!
Nenhum comentário:
Postar um comentário