sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Os que me ouvem quando o mundo não pode me entender!

A difícil espera é sempre cuidada e acompanhada de e por grandes amigos. Os amigos que nos ajudam a enfrentar o que nosso coração ainda, em demasia, é imaturo para sozinho fazer.
Em muitos momentos de minha vida tenho percebido os carinhos de Deus para comigo, e em forma de pessoas maravilhosas! Nego-me, portanto, a acreditar que eu tenha conseguido sentir-me só por tanto tempo!
O post é curto, mas é em homenagem aos Anjos de Resgate e de Guarda que Deus tem-me dado!
Só consigo ainda caminhar, mesmo nas quedas, porque Deus se manifesta com ternura e paternal amor através desses seres maravilhosos!



segunda-feira, 9 de julho de 2012

Glorioso Príncipe da Santa Igreja



    A Santa Mãe Igreja, celeiro de tantos santos, é também lugar de sacerdotes guerreiros! Morre Dom Eugênio de Araújo Cardeal Sales, Príncipe da Igreja de Deus! Morre descrito por São Paulo: "combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé" 2Tim 4,7.
    Foi, sem dúvida, um dos maiores Cardeais deste país, e merece nossas homenagens em forma, principalmente, de orações! 
    Este adeus parece ter sabor diferente dos outros; parece doer um pouco mais, embora saibamos que, como Arauto da Igreja que foi, Dom Eugênio tem caminho de céu! Mas a dor da despedida tem outra conotação além dessa. O Brasil perde uma âncora que o ajuda a caminhar seguindo a Igreja. O Brasil perde um elo importantíssimo e extremamente forte com a Cidade Eterna!
    Peço, agora, a oração desse príncipe que nos deixa para encontrar o Amado de nossas almas, a quem ele soube amar e servir!
    Que a Virgem Maria e o Arcanjo Miguel sigam ao seu encontro, queridíssimo, eminentíssimo Dom Eugênio!
    Que tuas virtudes e pés fincados na Barca de Pedro nos ajudem a seguir os passos daquele que Te chamou!
Requiescat in pace!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Mulher acompanhada!

Acabo de ler a frase num post aqui: "Nem santa nem vadia, mulher!" Como assim? Quer dizer que por sermos "mulher", estamos livres de qualquer denominação? Sinto muito, mas mulher é um substantivo (e não vou entrar no mérito gramatical mais puro; só o que se pode ser compreendido, ok?), e como todo substantivo, é passível de qualificadores e determinantes! A mulher pode ser santa ou vadia, sim. O que traz um ou outro qualificador depende dos verbos conjugados pelo sujeito, enquanto ainda é sujeito! A mulher pode ser, também, tolhida de seu lugar de origem, e pode passar a complementar a transitividade de algum sujeito mal intencionado. Pena! De sujeito, com tudo certo e os qualificadores dignos, passa a ocupar apenas uma lacuna de necessidade. A mulher pode ser santa ou vadia. Depende de inúmeros fatores. Não falo de falso moralismo, mas de que esse relativismo absurdo e idiota está nos idiotizando! Nossas atitudes nos fazem conhecidas, sim, e sair por aí gritando: "Nem santa, nem vadia" não nos torna imunes de estarmos fazendo o que machuca alguém, denigre alguém e o pior: machuca a nós mesmas! Sou mulher, e AINDA não sou santa! Que medo é esse de santidade? O que é que nos afasta tanto dela? A mulher que mais admiro, amo e respeito é SANTA! A Virgem! E as mulheres com medo do que é a Virgem! Não quero ser vadia. Mas também não quero ser mulher sozinha! Então, quero um qualificador à minha altura! Sou mulher bonita, inteligente, carinhosa, irmã, filha, amiga, professora, em busca de santidade.... Quero um qualificador! Ser substantivo só não é o que quero nem é, de longe, o que mereço. Substantivo só é palavra. Só palavra. Substantivo qualificado, tornado sujeito, precisa de amigos, de qualificadores! Sou assim! Sozinha, não. Só mulher, não! É simplismo inapropriado para um ser que gesta outro! Sou mulher com todos os adjetivos dignos possíveis! Só mulher não sou, nem quero ser!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Igualitarismo infantil

A humanidade só é igual em sua condição, teoricamente, humana. Fora isso, há uma infinidade de diferenças! Somos todos livres para escolher a quem amar e o que seguir! Dizer que somos todos iguais do modo como se tem difundido hoje, é puro igualitarismo infantil e nocivo! Desde sempre existem diferenças, e somos diferentes. Estranho, pois se prega tanto "a diferença" atualmente. Somos todos diferentes, com funções diferentes, porque enquanto seres, possuímos identidades diferentes! Claro que Allan Lopes sabe explicar muito melhor a condição de identidade, dos entes! Mas somos únicos, e com características próprias. É natural que escolhamos, na maioria das vezes, coisas diferentes! Um preferiu o fluminense, outro o flamengo, outros o Corinthians! Enquanto humanidade, continuamos iguais. Não entendo essa mania de massificar! Somos diferentes, agimos diferente, amamos diferente. Somos chamados ao Amor a Deus! Aliás, para esse amor fomos criados! Entretanto, há os que escolhem outros amores, outros caminhos. Começou a divisão aquele que disse "não" ao Amor. A religião não é a primeira a dividir. Contudo, a divisão é automática. Como em tudo! Havia divisão antes das religiões! Hoje, escolhi uma, e com ela, obviamente, surgem escolhas diferentes das dos outros. Quando vejo posts sobre religião, e muitos comentários, vejo como os que não creem tratam como idiotas os que creem! Se por maldade ou não, eles já se dividem. Eu escolhi ser Católica, como tenho amigos que escolheram suas religiões e escolheram não crer! Uma de minhas melhores amigas não professa a minha fé! Nem por isso, deixamos de nos amar, nem deixo de dizer a ela no que creio e como vivo! O que nos divide não é a religião. Eu a amo principalmente por causa do que Cristo disse: É no Amor que Ele tem! A religião não divide. Ela tem o intuito de levar a Deus. Se por meios relativistas, falam os intelectuais pós-Marx de divisão, é porque nunca entenderam religião. Ouviram falar e viram pseudo-religiosos em ação, e a partir daí passaram a julgar um todo! Sou religiosa, sim. Amo a minha Igreja, sim. E tento, todos os dias, ser alguém melhor. A Igreja não será melhor por minha causa, porque ela existe independente de mim. Mas eu sou melhor por causa da Igreja, de Seus ensinamentos, de sua doutrina. Sou melhor aqui que fora dela. Ela não dita o que devo fazer ou usar, ou ser. Sou porque a amo! E para todas as nossas escolhas é preciso coerência. Sinceramente, sair por aí com a camiseta do Flamengo gritando que é Fluminense é meio esquisito pra mim! São escolhas! Eu escolhi ser assim! Não sou mandada. O dia em que eu julgar que a Igreja me oprime, que "ó, coitadinha de mim", "ó, igreja malvada que cobrava indulgências", eu deixo! Incoerência é irritante! Quem não quer uma religião, faz sua escolha. Quem quer, faz também. Só não faz sentido atribuir o mal do mundo a quaisquer que seja a religião. É na Religião que o homem encontra a ausência que tem no peito, porque nela mata a saudade de casa: O céu! A religião quer levar o homem de volta a Deus! Se, no meio do caminho, maus religiosos atrapalharam o objetivo, foram maus religiosos, não foram a Religião! Bem, eu sou livre assim! Sou livre na castidade, sou livre nos sacramentos, sou livre no que creio! E foi a Igreja quem me ensinou isso! A Igreja me ensinou a moral, os valores! Sei usá-los na sociedade, porque os vivi e vivo na Santa Igreja. E sou livre para viver como quero. Mais que a moral cristã (que é o que me rege, sim), é necessário entender um contrato social. E isso eu sei viver e cumprir. Se há divisão, há por vários motivos. E a religião não é um deles. Há os que vivem mal sua religião, e aí, sim, dá no que falar. Mas a Religião em si é boa! O problema é a vida dos que dizem vivê-la! Quem não quer crer, que não creia. Eu quero, e não me divido com ninguém por causa disso. E a Religião não ensina isso. Portanto, toda a ideia de divisão que se tem (divisão nociva, porque toda divisão é necessária. A mania de não divisão é moderna e mxt e não faz sentido. Todo lugar precisa de hierarquia, para uma sã organização) é uma ideia tirada a partir do mau modo de viver do que se dizia religioso. Disso, a mim e meus irmãos na fé, ninguém pode nem deve acusar!