segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Let they go!

Há tempos venho-me preparando para este momento; há tempos tento reconhecer a hora.
Deixar ir é, talvez, a maior prova de amor demonstrada até hoje.
Querer que fique é normal, é bonito até... mas deixar ir... é sublime.
Confesso ainda estar abaixo disso... confesso ter ainda uma longa estrada para chegar à sublimação do amor. Mas hoje entendo que devo aprender; hoje compreendo que é preciso deixar ir, e crescer com a ida!
Mas mais difícil que deixar ir quem morreu, é deixar ir quem vive... deixar ir o que os olhos ainda podem ver!
Padre Fabio de Melo canta esta verdade, e com ele tenho aprendido os escondidos da vida de uma maneira simples e divina, poética.
Esse Padre levou-me a conhecer Adélia Prado, um dos braços de Deus aqui na terra. Com ela tenho aprendido a latitude do amor de Deus... e do amor dos homens.
Em tempos como estes é preciso encontrar pessoas que nos mostrem o caminho... caso nós esqueçamos qual é.
A necessidade de deixar partir é, antes de mais nada, deixar-nos bem.
Não digo que seja uma tarefa fácil, digo, no entanto, que é curadora, libertadora.
Quero antes do grande encontro, ter-me feito raiz na terra que é minha.
Não posso ter raiz aqui, nem obrigar aos que amo a tê-lo! Todo o egoísmo que habita em mim tem de aprender a dar espaço para o amor e a esperança vindoura!
É no que vem que minha fé está.
É tudo muito confuso para quem lê! Perdoe-me pela confusa confissão que tem sido minha vida...
Ainda não está terminada a obra em mim... e peço que acompanhem seu término... a eternidade nos espera.

Um comentário:

Grazi disse...

Deia, amiga,


É esta busca que resulta em encontro, não com algo mais com Alguém...Deus uno e trino, no coração de nossa alma...

E como diria um amigo nosso: coragem!!!

Pax