terça-feira, 30 de julho de 2013

A Juventude do Papa clama pela vida! NÃO AO PLC 03/2013

                A última semana da Igreja no Rio de Janeiro foi marcada pela maravilha da Jornada Mundial da Juventude. O maior evento cristão do planeta, nascido da maravilhosa mente do Beato João Paulo II, atestou para o mundo que a Igreja Católica Apostólica Romana não é uma velha decrépita e decadente, mas viva, jovem, cujo alicerce permanece incólume depois de tantas eras. A mídia acompanhou a visita do Santo Padre, o Papa Francisco, da forma que pôde e, pior, da forma que sabe. Constantemente tentou semear o joio e a cizânia levantando polêmicas com comparações idiotas entre o atual pontífice romano e seu antecessor, hoje bispo emérito de Roma, Bento XVI.
Não surpreende a ninguém que isso tenha sido veiculado desse modo. Grassa em nossa sociedade uma tal hipocrisia e sordidez que fazem corar o diabo. Entretanto, o foco deste escrito não pretende ser a Jornada, embora fosse muito mais agradável falar de tal evento. Gostaria de, por meio destas linhas humildes, mas cheias de zelo pela sã doutrina da Igreja, denunciar e levantar a voz diante do crime de ofensa religiosa que se deu durante a própria JMJ, cometido por manifestantes do grupo feminista FEMEN. Com uma ousadia satânica, participantes do protesto perpetrado pelo grupo (diga-se de passagem, no mesmo horário da chegada do Santo Padre à praia de Copacabana para o evento principal da Jornada, a vigília de adoração com os jovens) pegaram imagens de Cristo Crucificado e da Santíssima Virgem Maria e profanaram-nas das formas mais vis e sujas que se poderia pensar, além de estilhaçarem no chão algumas das imagens. Outros manifestantes vestiram-se de modo a caricaturar a figura da Virgem Santíssima e portavam cartazes com dizeres obscenos, satirizando inclusive termos bíblicos. E curiosamente nossa mídia não veiculou praticamente nada acerca do assunto. Curiosamente, as vozes que defendem direitos humanos, ética e civilidade quando o assunto lhes compete fingiram demência e sequer se ouviu qualquer engravatado cretino dizer uma virgula acerca da gravidade do ato cometido.    
É certo que a mídia vendida ao diabo que temos em nossa terra jamais iria se comprometer em denunciar atos que estão claramente de acordo com sua agenda revolucionária. Aliás, nós, católicos fiéis ao Santo Padre e aos mandamentos da Igreja, não poderíamos esperar mesmo algo bom vindo da mídia. Contudo, o ato praticado por tais manifestantes transpõe os muros da questão religiosa e devocional e, desgraçadamente, se espalha por campos políticos, jurídicos e éticos, campos onde, pelo que se vê, a Igreja e o cidadão civil cristão católico não tem o menor respaldo do seu governo. Repito: é claro que tal atitude não é novidade para nós, cristãos, que, ao longo das eras, fomos acostumados a sermos jogados às feras, apedrejados, incinerados, açoitados e submetidos a tantas outras formas de martírio. Mas a questão aqui é que a mídia e a sociedade estão de tal modo submetidas à agenda do marxismo cultural, comprometido com a destruição de valores humanos que construíram e formaram as bases da sociedade como a conhecemos, que não se pode deixar passar tal situação sem que nós, católicos, nos posicionemos na frente do combate contra este movimento satânico que se insurgem contra a dignidade humana e da fé popular.
Acredito ser necessário que nos perguntemos, não somente como católicos de missa, mas como católicos integrantes da sociedade civil, que tipo de diferença nosso cristianismo faz. Ser fermento na massa, ser sal da terra, como nos disse nosso Senhor Jesus Cristo, significa imprimir o sabor da nossa fé ao cotidiano. Ora, não se trata aqui de poesia e uma espécie de “fru-fru” espiritual, de uma alienação do que se vive mas, muito ao contrário, trata-se de derramar a vida nos meios sociais, no modus vivendi cotidiano para que o Evangelho de fato se insira em todas as esferas da sociedade e o homem novo, ressuscitado a partir da profundidade da fé da Igreja, construa sua vida alicerçada na verdade do Evangelho.
Voltando ao fato dos vilipêndios cometidos contra a fé católica, e seria imbecil crer que a manifestação do grupo FEMEN seja um fato isolado, como querem fazer crer os noticiários que, de modo irrisório, veicularam algo sobre o acontecido. Ademais, se por um lado há esse desserviço à dignidade da fé professada por milhares de cidadãos contribuintes dos extorsivos impostos que a caterva engravatada faz pesar sobre os nossos ombros, por outro é claríssimo o compromisso e objetivo de denegrir a fé católica a partir do seu âmago não somente social, mas doutrinal e político. Pode-se notar essa atitude a partir da estupidez estampada nas manchetes dos jornais que circularam menos de 24 horas após a partida do Santo Padre Francisco de volta ao Vaticano. Determinado jornal de circulação nacional ligado a uma das redes de televisão mais pervertedoras da sociedade (dispensa-se dizer o nome de tais veículos de informação) trouxe aos olhos da sociedade a pérfida manchete que declarava que a Igreja, por meio do Papa Francisco, resolveu modernizar sua doutrina e muda sua opinião acerca da homossexualidade. Atente-se para o detalhe de que a declaração do Santo Padre foi conforme a doutrina de sempre da Igreja. Entretanto, retirada do contexto da entrevista concedida pelo Santo Padre a determinado programa da mesma maldita rede televisiva, e distorcida de acordo com a utilidade da revolução que se pretende empreender na sociedade, tal frase se torna não somente uma mentira demoníaca com o intuito de: 1) enfraquecer a imagem da Igreja Católica perante os fiéis católicos desinformados; 2) incutir a confusão doutrinal e impor a ditadura do relativismo ao conteúdo da fé católica.
Nota-se nisso tudo o constructo que toda a mídia secularizada faz para que se destrua a fé católica em seu cerne. É leviano de nossa parte acreditar que a sociedade e o governo sejam somente laicos, como tanto se propala hoje em dia. A laicidade de um Estado não se propõe ao ataque à fé, mas à não ingerência e intromissão do Estado nos atos e liturgias da Igreja e, principalmente, no exercício de propagação da fé e da verdade evangélicas. Não faz muito tempo que um conhecido pastor evangélico foi atacado tão somente por colocar em um outdoor os versículos bíblicos do livro de Deuteronômio que condenam a PRÁTICA HOMOSSEXUAL, e não à pessoa daqueles que são homossexuais. Do mesmo modo, um conhecido sacerdote católico foi processado pelo Estado da Bahia por escrever um livro em que colocava todas as razoes de diferenças da fé católica em relação ao espiritismo do candomblé. Ora, o que se vê é que TODOS os segmentos sociais podem se manifestar e expressar sua opinião e modo de conduta. Pode-se dizer que se é a favor do aborto, a favor da prática homossexual, a favor da união homoafetiva. Todas essas situações configuram, aos olhos da filosofia relativista, uma louvável liberdade de expressão e autonomia de conduta. Quando, porém, é a Igreja quem manifesta sua doutrina e sua fé, somos tachados de intolerantes, radicais e fundamentalistas.
Pois bem, é hora de nos colocarmos em frente de batalha. É hora de levantarmos a voz e manifestarmos que a Verdade de Cristo não está sujeita a mudanças, adaptações, conveniências. E não somente isso, mas é hora de que os verdadeiros católicos, construtores de uma sociedade embasada em valores humanos valorizados por homens de todos os credos, saiam de suas paróquias e grupos de oração e lancem este sal e fermento sobre o mundo e sobre a sociedade, enfrentem a sanha assassina de Satanás oculta por trás de todos esses ataques à dignidade humana.
Oremos e lutemos, católicos! Joelhos no chão e espadas na mão, pois é tempo de deixar que a fé guie nossos atos e atitudes, em nome da honra dos valores cristãos, da família, da Igreja!
Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.



Roberto Amorim
Roberto Amorim é escritor e  administra o blog http://imortaljuventude.com.br/

Um comentário:

Unknown disse...

POR FAVOR ASSINEM E COMPARTILHEM COM SEUS AMIGOS, É DE SUMA IMPORTÂNCIA PARA A FAMÍLIA E SOCIEDADE!!!
https://secure.avaaz.org/po/petition/Contra_a_PLC_032013/