sábado, 8 de novembro de 2008

Fui preparar














Está, mais uma vez, chegando o Natal. Uma festa pagã, tardiamente mudada em cristã.
Uma confusão por presentes, uma compulsão por tantas coisas...
Está, mais uma vez, chegando o Natal. A Festa Cristã.
A despeito de toda discussão sobre sua origem, quero celebrar.
Celebrar com meus irmãos menores, com meus irmãos grandões; quero celebrar um Natal no qual a sua origem seja menos, e tão pouco importante que a importância do acontecimento. É um fato, e precisamos dele nos lembrar, fazer memória daquilo que nos é caro.
E vou celebrar. Na nostalgia inocente de criança, querer luzes... muitas luzes. E então rezar com meus irmãos judeus.
Na alegria de criança primeira, contar as bolinhas da árvore.
Na alegria de cristã, olhar meu Deus, menino, pequeninho, e amadurecer diante de Sua escolha santa e Salvífica.
Diante do presépio, enternecer-me de amor pelo Salvador; pela promessa do céu!
Diante do Presépio Santo, figuritivização da família que é sacra, amadurecer na Santa Igreja.
Só então, depois disso, eu vou pensar em dizer se é importante algum outro presente.
Antes disso, não ouso pensar o Natal sem pensar no meu irmão que precisa da minha presença como sinal do Salvador! Não ouso pensar o Natal sem olhar no rosto do que gritou por uma novena, ou qualquer ato de amor desinteressado! Não ouso!
Sou em Deus o que Deus reafirmou ao enviar Jesus: Carne como nós!
Sou o humano que Deus quis ser!
É minha contemplação de Natal! É meu Natal! A proximidade forçada, mas propícia! Há corações mais abertos nessas épocas. Cabe um grande empenho no alcance de seus confortos!
É meu Natal: Presépio, luzes. Árvores e Novenas... e minha gente cantando a esperança revelada, enviada, Encarnada!

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