Há alguns anos li "História de uma Alma", um livro autobiográfico de Maria Francisca Teresa Martin, nossa querida Santa Terezinha. Precisei lê-lo mais duas vezes, pois não compreendi a origem das missões, não entendi para qual irmã era o quê... não o entendi!
Achava que a Igreja havia-se enganado ao nomear uma serva que tão pouco serviu, e que nada do mundo conheceu; nomear como Padroeira das Missões uma serva que jamais cruzou os umbrais do convento!
Aprendi então, com meus irmãos leigos, toqueiros da Voz dos Pobres: "No coração da Igreja eu quero ser o amor"!
Eu já havia lido... relido... E aprendi, que na simplicidade de um brinquedo do Senhor, Tereza era a voz dos pobres, dos oprimidos, dos missionários diante de Deus!
Aprendi que deixar-se usar é atender a vontade do Pai, é ser missionária por quem não é; aprendi com Tereza, o brinquedinho esquecido de Cristo, que missão é mais que andar... é um tanto voar nos sonhos de Deus; vi em Tereza que a mesma voz que clama por missão, é a voz que ama o Deus escondido, sob o véu do vinho, sob o véu do pão!
Foi com Tereza que aprendi! No coração da Igreja! E o coração da Igreja necessita de amor! O amor que tudo suporta, e crê!
Hoje, no dia de Santa Tereza, amada... Instituída Doutora da Igreja, por tão sublimes ensinamentos, hoje... olho para a vida desta serva de Deus... e peço a graça de ser como ela... de ser o contrário de que oprime... de ser sempre menor... cada vez mais! De ser esquecida dos olhos de Deus, ocupando sempre o menor lugar.... e ser inteira do Cristo... para que ele se lembre quando quiser!
Dai-me a graça, Senhor... por intercessão de Santa Terezinha do Menino Jesus! Por minha Santa Tereza!!!
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